Obras de Pélagie Gbaguidi e Gokula Stoffel seguem em exibição até sábado, 17 de maio, na Fortes D’Aloia & Gabriel, na Barra Funda – entrada gratuita.
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A Fortes D’Aloia & Gabriel, localizada na Rua James Holland, 71 – Barra Funda, convida o público para os últimos dias, das exposições Manifestação, de Pélagie Gbaguidi, e Um lugar para a cabeça, de Gokula Stoffel, ambas em cartaz desde abril em São Paulo, que se encerram no próximo sábado (17).
Em sua primeira mostra individual na cidade, a artista beninense Pélagie Gbaguidi apresenta obras inéditas criadas durante sua residência na Pivô Salvador, além de trabalhos que reafirmam sua pesquisa sobre narrativas ancestrais e abordagens decoloniais. Composições densas, gestos intensos e silhuetas fragmentadas marcam sua linguagem visual. Um dos destaques é Mango Tree (2025), que conecta a Revolta dos Malês a símbolos contemporâneos de memória e resistência.
Paralelamente, Gokula Stoffel apresenta Um lugar para a cabeça, com obras produzidas no último ano que aprofundam sua investigação sobre matéria pictórica e figuração fragmentária. Em suas pinturas e esculturas, o acaso e os acidentes se tornam parte do processo criativo. Trabalhos como Salso Reino (2025) e Morcego (2025) revelam formas instáveis e superfícies vibrantes, criadas com o uso de tintas metálicas e iridescentes.
O evento é gratuito e uma oportunidade para vivenciar o que a cidade de São Paulo pode proporcionar no cenário artístico.
Sobre a Fortes D’Aloia & Gabriel:
Fundada em agosto de 2001 por Alessandra D’Aloia e Márcia Fortes como Galeria Fortes Vilaça, a Fortes D’Aloia & Gabriel mudou seu nome em 2016, com a integração de Alex Gabriel na sociedade. Uma das maiores galerias da América Latina, possui atualmente dois espaços expositivos, cada qual com sua própria identidade: um galpão de 1.500 m² de vão livre na Barra Funda, em São Paulo, e a Carpintaria, construída a partir das ruínas da antiga carpintaria do Jóquei Clube, no Rio de Janeiro.
Referência no circuito mundial pelo vigor e qualidade da arte produzida no Brasil, representa hoje um time de 51 artistas, sendo 36 brasileiros, incluindo alguns dos nomes mais consagrados do país, como Beatriz Milhazes e Ernesto Neto, além de artistas emergentes que já se tornaram referência, como Tadáskía, que mereceu exposição no MoMA/NY, no ano passado.
A galeria mantém uma programação dinâmica de aproximadamente 20 exposições por ano. Em 2025, apresenta mostras individuais de artistas renomados, como Lúcia Laguna, Erika Verzutti, Jac Leirner, Valeska Soares, Wanda Pimentel e Luiz Zerbini, além de nomes internacionais, como Hiroshi Sugito e Cerith Wyn Evans.