Com mais de 40 anos de carreira e mais de mil obras criadas com técnica inovadora, Dóris expõe no Brasil, Estados Unidos e Europa e conquista colecionadores e admiradores ao redor do mundo
Em um mundo cada vez mais acelerado, onde a tecnologia invade espaços antes reservados à sensibilidade humana, surge a obra singular de Dóris Hamuche uma artista plástica que desafia convenções e cria pontes entre o analógico e o digital, entre a memória e a emoção, entre o instante e a eternidade. Com uma trajetória artística que ultrapassa quatro décadas, Dóris não apenas pinta: ela ressignifica o ato criativo, imprimindo nas suas telas uma pulsação viva, capaz de tocar o mais profundo do espectador.
Desde sua infância em uma pequena cidade do interior brasileiro, a artista revelou um olhar que captava o silêncio dos velórios, cenas que para muitos são apenas despedidas, mas que para Dóris se transformaram em profundas observações sobre a vida, a ausência e a presença. “Desenhar era meu modo de compreender o mundo. Cada traço, uma emoção guardada, um segredo revelado”, recorda.
“Minha arte é o que fica quando as palavras já não bastam. É um espaço onde deposito sonhos, dores e alegrias, uma tradução silenciosa da alma”, revela Dóris, cuja obra é marcada por explosões de cor, texturas quase táteis e figuras humanas etéreas, que parecem flutuar entre camadas densas de sentimentos e lembranças.
Sua técnica revolucionária que combina pintura digital, impressão fine art em canvas ou papel de algodão, e intervenções manuais com tinta — resulta em obras únicas, onde o físico e o digital se entrelaçam em uma dança harmoniosa, dando textura, alma e profundidade a cada criação. “Há uma magia entre o toque do pincel e o deslizar dos dedos na tela digital. É neste limiar que encontro a essência da minha arte”, explica.
No Instagram, seu principal canal de exposição e conexão com o público, Dóris convida seguidores a uma experiência sensorial e íntima. Suas obras, frequentemente protagonizadas por figuras femininas estilizadas, exploram temas como a força da mulher, a complexidade dos afetos, a passagem do tempo e a memória afetiva, tudo isso envolto em camadas vibrantes de cor e textura. É comum encontrar em suas postagens imagens que evocam silêncio e movimento, solidão e comunhão, dor e esperança, em uma síntese que só a verdadeira arte é capaz de alcançar.
Mais que um simples portfólio digital, seu Instagram (@doris_hamuche_arte) funciona como uma galeria viva, onde cada obra recebe comentários apaixonados e cria diálogos com públicos diversos, do Brasil à Europa, dos Estados Unidos à Ásia. Essa presença digital é responsável por abrir portas para exposições de prestígio em importantes galerias nacionais e internacionais, entre elas a Art Associates Gallery INC, em Albany, Nova York, onde suas obras foram exibidas em homenagem ao centenário do voto feminino nos Estados Unidos um tema que reverbera em sua obra como um manifesto visual da força feminina.
O sucesso nas redes sociais não é apenas uma consequência do talento, mas uma demonstração de sua capacidade de emocionar e conectar, transcendendo barreiras culturais e geográficas. “Entre o digital e o físico existe um espaço mágico, um campo onde a alma do artista respira e cria. É lá que eu escolho estar, pintando o invisível e dando cor ao intangível”, conclui Dóris, cuja obra permanece um convite aberto àqueles que desejam sentir mais do que simplesmente olhar.
“Minha arte é o que fica quando as palavras já não bastam. É onde deposito tudo o que vivi.”
“Eu pinto para eternizar os sentimentos. A cor, para mim, é emoção pura.”
“Entre o digital e o físico existe um espaço mágico, onde a alma do artista habita. É lá que eu gosto de estar.”