Visitantes poderão conferir a nova exposição “MENA – Arte que Transforma”, que apresenta os murais urbanos do artista em totens fotográficos. A mostra fica em cartaz até 13 de julho e celebra a arte como ferramenta de transformação, memória e conexão.
O Dia Internacional dos Museus, o Museu Florestal Octávio Vecchi, localizado no Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal e gerido pela Urbia, oferece gratuidade no ingresso para aqueles que desejam conhecer mais sobre o local que une ciência, arte e história ambiental. Com sua rica trajetória, o espaço reafirma sua missão de preservar e compartilhar o valioso patrimônio florestal paulista, representando um capÃtulo essencial na história da conservação ambiental de São Paulo.
Neste dia especial, os visitantes poderão conhecer também a exposição “MENA – Arte que Transforma”, instalada no piso inferior do museu. A mostra, com entrada gratuita, estará em cartaz de 16 de maio a 13 de julho e apresenta uma seleção de totens fotográficos que registram os murais urbanos realizados pelo artista MENA em diversas regiões da cidade de São Paulo, incluindo a Zona Norte, onde o artista nasceu e cresceu.
“A exposição é itinerante e foi pensada para democratizar o acesso à arte e valorizar o legado da arte urbana como expressão social e cultural”, diz MENA, conhecido por integrar espiritualidade, natureza e identidade em suas obras, utiliza a fotografia como recurso para preservar e compartilhar a efemeridade dos murais que, muitas vezes, desaparecem com o tempo. Por meio de registros visuais, o público é convidado a refletir sobre a transformação dos espaços urbanos e o papel da arte como agente de impacto. É uma proposta que transforma o museu em um lugar de diálogo vivo entre arte, natureza e sociedade.
Uma joia arquitetônica
Inaugurado em 1931, o Museu Florestal Octávio Vecchi é um verdadeiro tesouro arquitetônico, representando a exuberância dos prédios da década de 1930. Com elementos marcantes da arquitetura inglesa, o edifÃcio abriga um dos acervos mais significativos relacionados à história florestal do Brasil. Seu nome homenageia o engenheiro agrônomo Octávio Felix Rabello de Andrade Vecchi, pioneiro na silvicultura brasileira e responsável por importantes contribuições ao desenvolvimento florestal do estado.
Entre os maiores destaques estéticos do prédio estão os famosos vitrais, criações artÃsticas de extremo valor que encantam os visitantes. Criadas pelo renomado artista alemão Conrado Sorgenicht Filho, um dos vitralistas mais importantes que atuaram no Brasil, essas peças continuam a ser referência até hoje. O artista, também responsável pelos icônicos vitrais da Catedral da Sé de São Paulo, trouxe para o museu cores vibrantes e desenhos detalhados que retratam cenas da fauna, flora e paisagens naturais. Essas obras refletem a riqueza da biodiversidade brasileira e reforçam a importância da preservação ambiental.
Com mais de 90 anos, a construção mantém suas caracterÃsticas originais preservadas, sendo, por si só, uma peça museológica que testemunha a evolução da arquitetura paulista. “O Museu Florestal representa um elo vital entre o passado e o presente do estado, demonstrando a importância da preservação ambiental e do conhecimento cientÃfico sobre nossas áreas verdes”, destaca Samuel Lloyd, Diretor da Urbia.
Acervo e patrimônio
O acervo do Museu Florestal é uma autêntica celebração da biodiversidade brasileira, reunindo uma coleção única que conjuga ciência e arte. Entre as peças mais notáveis estão mostruários de madeiras entalhadas com ricos detalhes, réplicas perfeitas de sementes e folhas de árvores nativas, além de uma significativa coleção de trabalhos das Escolas de Xilografia do Horto Florestal.
Outro destaque é o trÃptico “Evolução de São Paulo”, pintado entre 1928 e 1929 por Helios Seelinger. A obra retrata a transformação da cidade e sua relação com o meio ambiente, representando não apenas um valor artÃstico, mas documentando aspectos históricos cruciais do desenvolvimento urbano na capital paulista. “O mais fascinante é que a história do museu não está apenas preservada, ela continua viva. Ele segue como um centro de referência para pesquisadores, estudantes e amantes da natureza, cumprindo seu papel essencial na educação ambiental e na preservação da memória florestal paulista”, finaliza o Diretor, Samuel Lloyd.
Serviço:
Gratuidade no ingresso para o Museu Florestal “Octávio Vecchi”
Quando: domingo (18), das 9h às 17h
Local: Parque Estadual Alberto Löfgren
Endereço: R. do Horto, 931 – Horto Florestal, São Paulo – SP
Exposição “MENA – Arte que Transforma”
Quando: de 16/5 a 13/7, às sextas, sábados, domingos e feriados. Das 09h às 17h
Local: Parque Estadual Alberto Löfgren
Endereço: R. do Horto, 931 – Horto Florestal, São Paulo – SP
Sobre a Urbia
Criada em 2019, pela Construcap, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os visitantes. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor, com mais diversidade, inclusão e cidadania, reconectando as pessoas à natureza. Ao todo, há cinco concessões especializadas na gestão de parques públicos, urbanos e naturais, hoje concentrados nas regiões Sul e Sudeste do paÃs. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito EspecÃfico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado). Apoiada no desenvolvimento sustentável, ela tem o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza no meio urbano. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Estaduais do Horto Florestal (Alberto Löfgren) e da Cantareira, ambos localizados na zona norte de São Paulo/SP; dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, considerando suas principais áreas de visitação – as áreas do Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho e Rio do Boi, situados em Cambará do Sul/RS e Praia Grande/SC; e das Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu/PR, em parceria com o Grupo Cataratas, com os mesmos propósitos e modelos de gestão. Recentemente, também em parceria com o Grupo Cataratas, a Construcap sagrou-se vencedora da licitação do Parque Nacional de Jericoacoara, cujo contrato já foi assinado.